terça-feira, 5 de março de 2013

Kachtanka - Anton Tchekhov


Quando meses atrás a Cultura fez um dia de Cosac Naify, olhei todas as páginas da promoção e descobri este Kachtanka. Que entrou imediatamente para a minha lista de objetos de desejo, afinal um Cosac é e sempre será um Cosac. A sinopse dizia:  
Este conto de Anton Tchekhov (1866-1904), agora traduzido diretamente do russo por Rubens Figueiredo, conta a história da cadelinha Kachtanka, cujo nome significa castanho, em russo. Em uma noite de muito frio, Kachtanka se viu perdida no meio da cidade, distante de casa e longe de seu dono. Mas sua graciosidade logo conquistou a simpatia de um palhaço de circo e ela ganhou uma nova casa e novos amigos - um gato mal-humorado e um ganso sossegado. Mesmo assim, sem saber a razão, viu a saudade crescer lentamente e ocupar espaços desconhecidos.
O também russo Guenádi Spirin criou ilustrações clássicas que recuperam características tradicionais do Renascimento italiano, que fazem o leitor acompanhar, através dos olhos da cadelinha, o desenrolar de sua história, seus pensamentos, alegrias, aflições e a visão de mundo de Kachtanka.


Infelizmente nunca há dinheiro para tudo e acabei comprando outro. Mas, como desejo não realizado dificilmente é esquecido, de tempos em tempos eu ia lá e olhava o preço, mas adiava a compra em função de outras prioridades. Mas, eis que encontro Kachtanka em uma coletânea de contos do Tchekhov, consultei a moderação do Desafio e eles disseram que tava valendo, ler em outra edição. E neste domingo sentei para ler a história de Kachtanka. Não tenho e por enquanto não pretendo ter animais de estimação, mas o cãozinho criado por Tchekhov é um doce, sensível, leal, às vezes me lembrava uma criança, com medos, sonhos, pesadelos, que não consegue se expressar direito e não entende o que os adultos estão a dizer, mas sabe o que se espera dela. Aliás, não é um cãozinho é uma cadelinha. Adorei

8 comentários:

  1. Boa Tarde

    Interessante o tema - depois de Marley - estou de olhos nas resenhas para não ler mais livros tristes...

    Bjins

    FLYRoBrasileira (DL2013)

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    1. Roseli, Katchanka é bem interessante, mas não é uma história alegre por assim dizer.

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  2. Veja a foto da cachorrinha (ela existiu): http://sources.ebooksgratuits.com/tchekhov_le_jour_de_fete_ocr.pdf

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  3. Linda cachorrinha, obrigada Miriam pela dica!

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  4. Gosto muito do desafio porque acabo descobrindo muita coisa legal. Esse livro é um que desconhecia. Sou fã de histórias sobre animais, mesmo que grande parte delas seja triste. Mais uma boa dica anotada.
    bjo

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  5. Eu também, Michelle. O Desafio me fez ler livros que de outro modo eu adiaria, e também aventurar-me em novas leituras.

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  6. Estou atrás desse livro. Quero muito ler. Eu escrevo histórias sobre animais tb

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    1. Sinara, o conto do Tchekhóv é uma delícia e você pode encontrá-lo em uma das coletâneas de contos que L&PM publicou.

      Se você escreve histórias sobre animais creio que gostará dO gato angorá e andorinha sinhá de Jorge Amado, é de uma delicadeza indescritível. Mas, talvez já o tenha lido.

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