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domingo, 5 de maio de 2013

O mágico de Oz - L Frank Baum




Título: O mágico de Oz 
Autor: L Frank Baum
Edição L&PM
Páginas: 168
Início: 21.04.2013 - Fim: 01.05.2013 

Não houve um motivo especial para escolher este livro. Estava entre os livros da pilha e servia para o tema do mês: Livros citados em filmes. Minhas buscas me fizeram chegar a  este Mágico de Oz que segundo alguns blogs foi citado no filme Coração de tinta.

Só posso dizer que que ler este livro foi extremamente agradável e prazeroso. Confesso que não fiz uma leitura do tipo analítico, a tentar perceber o que está nas entrelinhas. Então o que li fui puro prazer e deleite. Uma história gostosa e que me fez lembrar de O vento nos salgueiros, de Kenneth Grahame, que li quando o descobri entre os livros citados por Manguel em Os livros e os dias, ali ele diz: "O vento nos salgueiros é todo sobre o lar" (pág. 125). [Aliás recomendo os dois]. Mas, voltemos ao Mágico de Oz que também é todo sobre o lar, a jornada de Dorothy para retornar ao lar, assim como a Toupeira.

Certamente o livro se presta à inúmeras análises: psicológicas, literárias, etc. Mas, como disse acima  não foi este o meu objetivo. Tudo o que eu queria era um livro gostoso de ler e que transportasse para um mundo mágico e fantástico bem diferente e distante da realidade do cotidiano e foi isto que encontrei.

A edição que li foi a da L&PM ideal para carregar na bolsa, mas penso que a narrativa merece capa dura e boas ilustrações e eu também. Então é possível, que saia à caça de uma edição nestes moldes. Nunca é demais repetir: dicas são bem vindas...

Alguns dos grifos [e foram poucos]: 

Não existe nenhum lugar como o nosso lar. [29]

O lenhador sabia muito bem que não tinha coração, e portanto tomava todo o cuidado para não ser mau ou grosseiro com ninguém. [47]

O choro enferruja. [47]


domingo, 14 de abril de 2013

Incertezas de Outono - Gary Chapman & Cahterine Palmer


Título: Incertezas de Outono
Autor: Gary Chapman & Cahterine Palmer
Editora: Mundo Cristão
Páginas: 320
Início: 08.04 - Fim: 14.04.2013

Este livro me apareceu como sugestão de compra no site da Cultura, geralmente não dou muita importância àquilo, já que as sugestões aparentemente baseadas em minhas aquisições são as mais estapafúrdias que se pode imaginar. Não sei exatamente como eles programam o cruzamento de dados para surgir tanta coisas disparatada. Mas enfim, talvez tenha sido a capa ou quem sabe a sinopse chamou a atenção? O fato é que não resisti e acabei comprando o livro. Quando chegou peguei-o para dar uma olhada (lógico) e de novo não resisti e caminhei com ele até o final. Aliás, acabei agorinha.

Sei que muita gente pode torcer o bico, porque é ficção religiosa, mas eu gostei bastante e um dos primeiros grifos vem logo no começo: "Não há nada como uma boa história" Sem sombra de dúvida! E esta história me prendeu: me fez rir com as metáforas de Cody (um rapaz autista que trabalha nas casas Deepwater Cover, cidadezinha onde se passa a história), me irritei com Brad (marido enjoado de Ashley), acompanhei Esther em sua luta com os problemas da perda de memória e o medo de fazer uma angioplastia e ainda tem o Charlie (apavorado com a doença da esposa), e me debulhei em lágrimas ao final da história. 

Alguns dos grifos e foram tantos...


"Não conseguia sequer pensar no significado da palavra.

Demência.
Isso não seria um pesadelo na vida das pessoas?"

"As pessoas confiam mais no que a gente faz do no que a gente diz."


"Comida boa transformava o mundo num lugar mais feliz, mais saudável."


segunda-feira, 4 de março de 2013

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Jorge Amado


TítuloO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
AutorJorge Amado
Editora: Record
Páginas: 55
Início: 03.03.2013 - Fim: 04.03.2013 

Uma bela história de amor... assim é que eu definiria este O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. O livro é de uma beleza e de uma poesia indescritíveis. Durante toda a narrativa fiquei um sorriso nos lábios,  o que é muito bom depois de sair de uma narrativa desoladora e introspectiva como A metamorfose, de Kafka. 

O livro foi escrito por Jorge Amado como presente de um ano para seu filho João Jorge e levou quase três décadas para ser publicado.

Imagine uma Andorinha apaixonada por um Gato, e um Gato apaixonado por uma Andorinha, a caminhar e conversar pelo parque em plena primavera!!!...

Na verdade fui pega de surpresa pela beleza desta história (eu já havia tentado ler o livro várias vezes e não conseguia sair da primeira página), e devo dizer que mais uma vez a dica me veio através da estante do Tito. Fico-lhe grata.

O livro me fez lembrar, com saudades, das histórias narradas pela minha avó, na varanda nas noites quentes de verão, quando nos reuníamos para ouvir mais um de suas narrativas. 

Alguns grifos:
Era uma vez antigamente, mas muito antigamente, nas profundas do passado quando os bichos falavam, os cachorros eram amarrados com linguiça, alfaiates casavam com princesas e as crianças chegavam no bico das cegonhas. Hoje meninos e meninas já nascem sabendo tudo, aprendem no ventre materno, onde se fazem psicoanalisar para escolher cada qual o seu complexo preferido, a angústia, a solidão, a violência. Aconteceu naquele tempo então uma história de amor. [9]
A manhã vem chegando devagar, sonolenta; três quartos de hora de atraso, funcionária relapsa. Demora-se entre as nuvens, preguiçosa, abre a custo os olhos sobre o campo, ai que vontade dormir sem despertador, dormir até não ter mais sono. [11]
Sentia-se leve, gostaria de dizer palavras sem compromisso, de andar à toa, até mesmo de conversa com alguém. [21]
Quando era jovem, apaixonava-se todas as semanas, em geral às terças e desapaixonava-se às sextas, pois era um gato preguiçoso e tirava o sábado, o domingo e a segunda para descansar. [30]

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